sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pé na estrada...


Viagem Literária 2012


A Viagem Literária já começou! Organizada pela Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo, o programa promove encontros entre o público leitor e os mais diversos autores e contadores de histórias. Nesse ano, sigo para as cidades de Boituva, Macatuba, Pratânia,Pederneiras, São Pedro. Muitos autores participam dessa experiência tão rica, são eles: Alonso Alvarez, Carlos Eduardo Novaes, César Obeid, Domingos Pellegrini, Flávio Carneiro, Heloisa Prieto, Ignácio de Loyola Brandão, Índigo, Ivana Arruda Leite, Luiz Roberto Guedes, Menalton Braff, Ronaldo Bressane, Rubens Figueiredo.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

um maravilhoso ilustrador

Há muito tempo admiro as ilustrações de Wolf Erlbruch, autor e ilustrador alemão. A imagem  que apresento aqui faz parte do livro "Noite", ainda não traduzido no Brasil, mas que tive a sorte de poder curtir cada página. A sensação é aquela mesma de um sonho em que nada se explica, mas tudo faz um certo sentido...


Ilustração de Wolf Erlbruch para o livro Naschts

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Há muito tempo atrás,


em pleno Festival da Mantiqueira de 2012, aconteceu uma oficina de escrita. Lá estavam, noite fria, muitas pessoas mais do que afiadas para buscar seus próprios textos.  A ideia ou o "jogo" era  ler uma imagem para construir  um texto. Começamos com Van Gogh e Chagall. Umas botinas que pareciam vivas e uma mulher envolta numa atmosfera onírica. Da poesia à prosa, ninguém saiu de lá sem construir enredos, personagens e versos. Foram três encontros muito significativos. Falamos de tudo, inventamos outros sapatos, buscamos pés esquecidos, calçamos as botinas de Van Gogh e partimos. Bem, algumas pessoas que participaram enviaram trechos de seus textos. Começo aqui por Marcio Alan. Os três autores se inspiraram no quadro de Chagall "Retrato de Vava".  Boa leitura!

TEXTOS DOS PARTICIPANTES:

Portrait de Vava, 1966. Marc Chagall
Impressões

Autor: Márcio Alan

  Vandinho me visse agora, não vou deixar ele me rebaixar assim. Se quiser, ele que fique com rosinha. De hoje em diante cuidarei de mim, cuidarei da casa, afinal eu sou o homem da casa. Patifaria, Vandinho, terminar nosso noivado assim... me sobrou o enfeite do bolo de um casamento que não aconteceu. Quero de volta, Vandinho, esse tempo da minha vida roubado e gasto por você.. Bem que sua mãe me disse que você não prestava, que não era flor que se cheirasse, todas aquelas estórias, aqueles xavecos, promessas... Paris, Vandinho? Você não ia comigo nem a feira, nem a missa! Tinha vergonha de mim, vergonha da mulher completa, independente, que você prendia dentro de casa.. Eu era um troféu que você exibia a seus amigos, um bibelô caríssimo que se quebraria se mal manuseado.. Quebrei, Vandinho, quebrei a cara, deixando você me manipular, acreditando nesse amor doentio, ordinário que você herdou do seu pai.
 Sabe, eu não te culpo, não totalmente, fui ingênua. No seu mundo machista, fui um detalhe, uma caricatura. Uma criatura presa, domada, silenciada... Eu era sua mãe Vandinho e sua mulher quando lhe cabia. Agora sou mais eu, sou jovem, bonita, tenho uma vida inteira...
Ahh Vandinho, se você me visse agora....


Rapunzel de Moicano

Autor: Diego Teixeira Araujo

Do  alto da torre se ouvia...
um gemido, uma dor!
Encastelada, ela implorava
o seu direito ao grito! Estribido!

Bem longe da torre se via...
o principe de armadura reluzente.
Refletia o medo de enfrentar
o dragão e as labaredas!

Do olhar, ela cansou de si!
De se prender, de se fechar.
A princisa cansou de desfilar
nos olhos alheios e de...

Definhar nos olhos alheios.
Chama o príncipe, o fogo, mas eles
não vem, ele não vê!
A torre de pedras que prendem a princesa!

Ela não vai, ela nã viu.
O medo de se descobrir
se desbravar.
Ela está fora de si!

De se questionar.
Desce da torre, a princesa!
Desperta.

De tranças cortadas nasceu
a rapunzel de moicano
que enfrentou o dragão,
a torre e o medo de se perder!

Ela cansou de se esperar!
Agora o príncipe aguarda na torre.
De onde se ouvem os gritos!
Que nadam no vento...

Ela, a princesa galopa
por outros reinos, outros gostos, outras vozes.
Ela, a princesa combate
os algozes, as pedras e até os monstros!

Ela, a princesa desperta
donzelas, princesas, madames e até madrastas!
Ela, a princesa, esperta e delicada
Com seu doce beijo liberta outros contos!


Fiona Francesa

Autor: Diego Sant·anna

Oh! Fiona do agreste francês,
quantos segredos você esconde?
Quem foi que te embuchou?
Príncipe, marquês ou conde?

Com sua mão desmunhecada,
em sua lápide aguarda a morte.
Nem mesmo sua bíblia sagrada
lhe trará um momento de sorte.

A serpente do mundo te acompanha
e a mortália coruja, ao ver-te se assanha.

Em seu estado semi vegetativo,
uma làgima em seu rosto sorriu.
Acariciando um aspecto contemplativo.
Burro! Foi com ele com quem Shrek te traiu.








quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Novo livro!


Capa do livro : dois em um. O livro tem dois começos. O fim? No meio. 


Meninos, Meninas, Nino e Nina! Texto de Tatiana Fraga com minhas ilustrações. Editora Mundo Mirim.


"Nem
vem
que
não
tem

menina
não
rima
com
menino

nem
de
baixo
pra cima"

(poema de Tatiana Fraga que abre o livro)



Ilustração do poema  "Maria João".  


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Escolhido!!!


A revista Nova Escola, da Editora Abril, selecionou 100 títulos imperdíveis para o público infantil e juvenil. E entre eles está o meu Almanque dos Sentidos que trabalhei durante alguns anos, pesquisando, checando fontes e escrevendo. Sempre imaginei um livro que apresentasse, de várias maneiras, os cinco sentidos. Aí está... Enfim, que bom que tem sido  um livro muito reconhecido. Em 2010 ganhou o prêmio Jabuti e o Selo Altamente Recomendável da FNLIJ. 



 Por que a pele dos dedos enruga quando ficamos muito tempo debaixo da água? Porque a lágrima é salgada? Como enxergamos? Os pássaros cantam ou conversam? Como ouvimos? A lua é fria? Qual é o animal que tem o paladar nas patinhas?

Neste almanaque, o leitor vai descobrir as respostas a essas e a muitas outras perguntas curiosas relacionadas aos cinco sentidos. Conhecerá também histórias recontadas e inventadas pela autora nas quais os personagens precisam estar com os sentidos bem aguçados para enfrentar situações muito difíceis. Na aventura de Perseu, por exemplo, em vários momentos, os olhos e o olhar foram decisivos para que o herói vencesse a temida Medusa. Ou, ainda, em “Laila e as bruxas do castelo obscuro”, a personagem principal precisou de muitas artimanhas relacionadas ao ato de ouvir para desafiar o poder de três bruxas malévolas.
Se nas aberturas de cada capítulo, os personagens das histórias apresentam as mais diversas sensações vividas por meio dos sentidos, na sessão “Bate-papo” a intenção é levar o leitor a pensar em suas próprias experiências e, assim, ampliar sua percepção em relação a muitos acontecimentos cotidianos que o envolvem. Explicações científicas, cuidados, experiências e muitas informações vão ajudar a criança a entender melhor como funcionam os cinco sentidos. Por meio da leitura dos vários gêneros textuais, das imagens, cuidadosamente escolhidas, para dialogar com os textos (fotos, ilustrações, obras de arte), o leitor é convidado a perceber a rede complexa e fascinante do universo dos sentidos que o fazem sentir o mundo, os outros e a si mesmo. Para crianças a partir de 7 anos. 
Foi publicado pela Editora Moderna em 2009.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Lá em São Francisco Xavier...

Participei do V Festival da Mantiqueira com a Oficina:

Da imagen à palavra: enredos possíveis

Foram três dias de trabalho com um grupo muito animado de estudantes. A produção, a partir das pinturas que selecionei, foi surpreendente. Textos inventivos e de muita qualidade surgiram nos dias ensolarados, na cidade rodeada de montanhas. Parabéns aos participantes que compartilharam seus enredos. Aguardo os textos para a publicação por aqui...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Biografia de Ana Maria Machado



“(...) E, em meio a tanta algazarra, nesse lugar quase mágico, que era Manguinhos, com uma casa tão aconchegante que mais parecia uma grande galinha que guarda bem seus pintinhos, Ana descobria coisas do mar, do vento e das estrelas. Para onde girasse sua curiosidade, encontrava as mais interessantes explicações. O avô Ceciliano levava os netos todos para andar na praia à noite. E explicava o céu:

– Aquela constelação é a de escorpião – dizia.

– Onde, vô?

– Lá – e indicava com o dedo o céu, que parecia tão morno e tão misterioso naquelas noites escuras. (...)”



Dia 22 de abril, lançamento no Rio de Janeiro, no Salão da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). 18 horas. Na Biblioteca FNLIJ-PETROBRAS PARA CRIANÇAS.


Quem quiser acompanhar a programação da feira, é só clicar aqui:
http://www.salaofnlij.com.br/salaofnlij/diaadia.asp

domingo, 15 de abril de 2012

Enredos Possíveis III

Na grande mesa do Sesc Belenzinho, lá estava o "baralho de pinturas". Agora, era a hora de  inventar uma história a partir da sequência de imagens. Primeiro, fizemos uma narrativa coletiva que deveria surgir da surpresa das figuras que eram descartadas na mesa. Depois, cada um escolheu três pinturas e assim inventou uma história. A Silvana fez um texto bem sinestésico, já  Moacyr criou um pensamento a partir da relação das três imagens.


Ancient sound, Abstrat on black, 1925. Paul Klee
Fachada com Calha. Alfredo Volpi
A Ventania, 1915. Anita Malfatti


Operários, 1933. Tarsila do Amaral

Sem título, 1972, Mira Schendel
Campo de trigo, Van Gogh



Texto integral de Moacyr Massulo

"A cidade cinzenta e fumaçada, recheada de pessoas que correm para cumprir os horários. No meio da multidão as palavras perdem seus significados enquanto são carregadas pelo vento. No campo, o silêncio e a calmaria predominam, valorizando cada frase dita, tecendo assim, a evolução da comunicação.
Viver é raro e esta raridade é encontrada no campo. Na cidade as pessoas apenas existem"



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Enredos possíveis II

A segunda imagem apresentada para os participantes da Oficina de criação de texto, do Sesc Belenzinho, foi a pintura de Van Gogh. De quem são estes sapatos? Para Evelyn os próprios sapatos se tornaram os personagens de sua narrativa. Cristiana calça os sapatos em Jônatá, como veremos a seguir. 


Sapatos,1888. Van Gogh





 Trecho do texto de Cristiana Neri. "O garoto dos sapatos velhos"



" Garoto pobre e muito querido aquele, de sorriso grande e conhecido na vila como “Jô”. Seu nome é Jônatá, escrito assim, errado mesmo, uma tentativa falha da mãe em deixar para o filho ao menos um nome sofisticado, já que a família carregava a pobreza desde todas as gerações anteriores de que tinham conhecimento. A mãe não sabia escrever o nome que ouviu na TV, e levou ao cartório um papel com a tentativa de reproduzir aquela palavra com “jeito de riqueza”, como assim julgava. 
Os calçados de Jô, assim como suas roupas, sempre foram adquiridas em doações. Ele adorava jogar futebol com os colegas, mas seus sapatos eram o único par de calçados que ele possuía naquele momento da vida, e para não correr o risco de estragá-los, precisava tirá-los dos pés antes das partidas vespertinas diárias do tão querido esporte."


Texto integral de Evelyn Pereira, Sapatos abandonados

 Estavam lá abandonados, sozinhos, quase chorando, um par de sapatos, um consolando o outro.

O sapato esquerdo esquerdo perguntou:
- Por que será que ele nos abandonou? Será que estávamos tão feios? Sem graxa? Sujos?
O sapato do pé direito respondeu:
- Não.... é porque você estava com um furo bem no meio da sola. E ele ficou cansado de tanto furar o pé de meia. Tenho certeza que foi por isso.
O sapatos do pé esquerdo respondeu:
-Ah... Sempre eu... Sempre eu...

Enquanto os  sapatos discutiam não perceberam que foi chegando bem próximo a eles, um rapaz descalço.
Foi chegando, chegando e de repente calçou os sapatos.
Ficou tão feliz que saiu correndo e pulando.
Correu, correu até perto de outro rapaz e disse rapidamente:
- Cara, olha o que eu achei!  Olhando para  seus próprios pés.
- Um par de sapatos.  E tem um detalhe, está com um furo bem onde eu tenho um calo. Não é maravilhoso! Assim não irá doer quando eu caminhar.
Imediatamente ouviu-se um grande e profundo suspiro. Era do pé esquerdo. Todo Feliz da vida.  Nesse momento ele se sentiu muito importante.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Enredos possíveis

Um dia, lendo "O castelo dos destinos cruzados", de Italo Calvino, fiquei  impressionada com o jogo que ele propunha ao leitor: múltiplas histórias que se desenvolviam a partir de cartas de tarô. Imagine pessoas que entram numa taberna e por algum motivo fantástico perdem a capacidade de falar, e assim, para contar aos outros suas aventuras e desventuras utilizam as intrigantes figuras do tarô. Ao serem dispostas de maneira sequencial,  numa grande mesa, narram uma história. Faz muito tempo que li este livro. Inesquecível.  Os anos passaram, comecei a trabalhar com pessoas que desejam escrever e, há seis anos, tenho uma oficina de escrita. Instigar a produção de textos a partir de imagens sempre foi uma experiência surpreendente. No curso que tive o prazer de coordenar, no mês de março, no Sesc Belenzinho,  foram pinturas de grandes artistas que  despertaram os simpáticos participantes para o desenvolvimento de personagens e enredos. Imprimi as pinturas em tamanho A4 e "brincamos" que poderia ser  um grande baralho, não estávamos numa taberna, mas a grande mesa estava ali. Na primeira aula, trabalhamos apenas com uma imagem de cada vez.  E neste post, apresento a pintura de Chagall e pequenos trechos das narrativas desenvolvidas durante a aula.  Não sugeri nenhum gênero específico, mas as duas histórias,  a seguir, da Isabel e Laís, apontam para o fantástico e o maravilhoso. O próximo post terá outros trechos que estou recebendo, aos poucos, dos participantes da oficina do Sesc.

Portrait de Vava, 1966. Marc Chagall

Trechos de "O Segredo da Estrangeira", de Maria Isabel Porazza Mendes.

"(...)   Havia algo de especial em seu rosto: tranquilo, terno, ligeiramente colorido. Muitos buscavam conselhos quando iam à sua casa, mas na verdade, o que queriam mesmo era vê-la falar. Greenalda não era deste país. Usava palavras diferentes, engraçadas aos ouvidos dos moradores daquele vilarejo. Seu vestuário, no entanto era admirado por todos: elegante, sofisticado, mas também inadequado, pois o calor que fazia por aquelas bandas não comportava a gola de pele de carneiro que ela trazia sempre em torno de seu pescoço.(...)"

"(...) Greenalda chorava e não compreendia nada. Tentava refazer o diálogo que teve com a sra. Thompson naquela tarde e pegava o chapéu, colocava-o sobre a mesa para observá-lo, girava para todos os lados buscando um defeito, uma costura mal feita, um detalhe que pudesse justificar todo aquele pesadelo em que se transformou seu trabalho. As encomendas iam se rarefazendo e ela manuseava o chapéu incessantemente. Olhava-o de longe, de perto, sobre a mesa, no chão, colocava-o no manequin, refazia as medidas, olhava as fitas de gorgurão que utilizou para arrematar a aba e... nada. O chapéu não tinha nada de errado. Até que um dia, já desanimada e sem saber o que fazer, pois os trabalhos estavam minguando a passos largos, Greenalda colocou a chapéu em sua própria cabeça. Não gostava de experimentar os chapéus de suas clientes, mas este já havia sido recusado, estava ali, devolvido de forma tão incompreensível, e ela pensou em vesti-lo como uma última tentativa de encontrar o motivo de todos aqueles fatos.
Ao fazer isso, Greenalda teve a nítida sensação de estar voando. Sua cabeça girou para um lado e para outro como um pião de moleque e sem mais nenhum sentido de direção, caiu no assoalho duro, ficando por alguns instantes nessa posição. Com o chapéu ainda em sua cabeça, e um pouco menos tonta, a chapeleira conseguiu enxergar cenas que corriam como um rolo de filme acelerado no aparelho de exibição. Eram pessoas, lugares diferentes, alguns conhecidos, cenas que pareciam visões. Assustada com isso, Greenalda arrancou o chapéu de sua cabeça e aí pode compreender o que provocou tamanho pavor na sra. Thompson. (...)"








sábado, 7 de abril de 2012

sábado, 3 de março de 2012

Laboratório de escrita e Poéticas - Sesc Belenzinho

Hundertwasser
Com caráter introdutório à prática da escrita, o curso propõe a produção de textos ficcionais – criação de personagens e enredos – a partir do estímulo visual e imagético de pinturas. Por meio do exercício da imaginação e criação de novos sentidos para as imagens apresentadas, o participante poderá inventar sua própria narrativa. Orientação: Carla Caruso. Duração: 3 encontros. Oficina 2. 20 vagas. Inscrições pessoalmente dia 2/03 a partir das 14h, 1º Pavimento. Vagas remanescentes: inscrições a partir do dia 3/03, e também pelo email cursos@belenzinho.sescsp.org.br [sujeito à confirmação].Grátis.


quinta-feira, 1 de março de 2012

CONVITE




desenho de Anita Malfatti


Bate papo sobre a Semana de Arte Moderna. Amanhã, dia 2 de março, às 19:30.
Na Livraria da Vila, da Fradique Coutinho. Estarei lá com os escritores Márcia Camargos, autora do livro "Semana de 22, entre Vaias e aplausos" e Marcelino Freire. 
 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Anita Malfatti

O Farol. 1915. óleo s/ tela (46,5x61). Col. Chateaubriand Bandeira de Mello, RJ.

A Ventania. 1915-17. óleo s/ tela (51x61). Col. Palácio dos Bandeirantes, SP.


A infância da importante pintora brasileira, Anita Malfatti (1889-1964), filha de mãe americana e pai italiano, é narrada a partir do cotidiano de uma São Paulo do início do século XX. O texto apresenta a vida pacata dessa época, desde o ritmo calmo dos homens que passam pela rua acendendo os lampiões a gás, o ainda serpenteante rio Tiête e o lento desenvolvimento da cidade. Muitos episódios marcantes da vida de Anita são narrados como a morte prematura de seu pai, o problema físico que ela tem em sua mão direita. Além das dificuldades enfrentadas, acompanhamos dias muito felizes vividos com a mãe, avós e irmãos em piqueniques e idas ao circo. A descoberta da profissão era algo muito importante para a Anita que aos treze anos fazia caricaturas de seus professores. E enquanto rabiscava, pensava: “_Será que tenho algum talento?”. Talento de sobra,
 tempo e muito estudo transformaram a menina numa mulher e grande artista brasileira. 

Coleção Crianças Famosas, Editora Callis, São Paulo. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O dragão de cada um



Lá no MIS,
Labaredas. 


O dragão apareceu nas palavras:

"Escamado das montanhas, 
"verde, preto e amarelo, 
vermelho fogo pelas ventas."

E no chão cinza:


"Mágico animal, 
com dentes de marfim
e língua de serpente..."

No começo do encontro,
 um menino com cabelos de fogo pulou para o colo...



E escapou para junto das crianças...


para ouvir de longe 
as tais histórias de seres assombrados...

Silêncio!

 Bicho-papão, bruxa e dragão.


Os meninos e meninas, as mulheres e os homens 
e até o curinga lá de longe,



espiavam, ouviam.



E depois te tanta rima,
lá se foram para o chão!
Até o menino com o batman no peito 
desenhou o seu dragão...








 E assim terminou o encontro. 
Cheio de novos traços e simpáticos dragões. 

Ah... Olha lá. Nem sempre labaredas!

Um avô e sua netinha também curtiram
 o domingo 
pra lá de feliz
no MIS. 

fotos: Fernando Villalba


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Próximo domingo, lá no MIS!


Para crianças: 


Encontros no MIS - Museu da Imagem e do som. Dia 15, domingo:  Das 11:00/12:00 e das 14:00/15:00.

Leitura, poesia e brincadeiras. A partir do livro:


Poemas para Assombrar - Editora Larousse




Faremos um imenso dragão!! 





Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS - fica localizado na Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo - SP, Brasil. CEP 01449-000.
Telefone:            55 11 2117 4777